por DUFF-NORTON | 26 nov 2018
A força de trabalho da engenharia vem enfrentando inúmeros desafios nos últimos anos. Embora, do ponto de vista de um estranho, a profissão seja tão engajada e produtiva como sempre, há uma mudança em geral sob a superfície.
Aqui, vamos delinear o estado atual da força de trabalho de engenharia e fornecer algumas informações sobre o futuro da profissão.
Apesar do aumento de graduados em engenharia em todo o mundo (tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento), a profissão ainda carece de diversidade. Na pesquisa do setor da IEEE GlobalSpec , é evidente que a força de trabalho é composta por uma demografia muito específica e imutável.
A principal preocupação é o envelhecimento da força de trabalho e a falta de novos talentos. Mais de três quartos dos engenheiros têm entre 45 e 65 anos (ou mais), enquanto apenas 7% dos entrevistados tinham entre um a quatro anos de experiência na indústria.
Isso se apresenta como uma questão de lacuna de habilidades para o setor de engenharia. Embora a força de trabalho esteja atualmente retendo talentos, espera-se que muitos de seus trabalhadores mais qualificados se aposentem em um futuro não tão distante.
Uma média de 14% dos engenheiros são do sexo feminino, de acordo com uma pesquisa de 2012 do Comitê Econômico Conjunto do Congresso dos EUA. No entanto, a pesquisa IEEE GlobalSpec Engineering360 afirma que a participação de engenheiras mulheres dentro de sua amostra foi de apenas 5%.
No geral, muitos funcionários da área de engenharia se sentem satisfeitos e engajados o suficiente dentro de seu papel de trabalho. Na pesquisa do IEEE GlobalSpec, muitas empresas, de todos os tamanhos, afirmaram que suas taxas de retenção de engenheiros permaneceram as mesmas nos últimos anos.
Dessas empresas, 83% afirmam que suas equipes de engenharia frequentemente ou sempre cumprem suas metas de trabalho, sugerindo que uma grande proporção de engenheiros permanece consistentemente produtivo no trabalho. Além disso, quase metade dos engenheiros entrevistados acreditam que a tecnologia emergente está ajudando-os a aumentar sua eficiência no local de trabalho.
Apesar da satisfação geral da força de trabalho, no entanto, 25% dos engenheiros estavam preparados para deixar seu papel a fim de buscar novos desafios ou trabalhos mais interessantes. Dito isto, muito poucos engenheiros dentro da amostra estavam totalmente insatisfeitos com seu trabalho ou empresa.
Toda indústria tem seus desafios e a engenharia não é exceção. À luz dos resultados recentes da pesquisa e da demografia atual do setor, há inúmeros desafios que os futuros engenheiros devem enfrentar.
Então, onde isso deixa a força de trabalho da engenharia? Embora essas questões ainda não estejam pressionando, elas apresentam uma visão interessante sobre o futuro estado do setor.
Sem talento, recursos ou trabalhadores qualificados, a profissão de engenharia pode ficar aquém. Como resultado, o futuro da força de trabalho depende muito da capacidade das organizações de contratar indivíduos jovens e qualificados e fornecer aos trabalhadores os recursos necessários.
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